domingo, 25 de novembro de 2007

quarta-feira, 14 de novembro de 2007

avocado

caipirinha
pão de queijo
laranjinha
café e dois tacos
negrinho
fogo de chão
sol
teu sim
teu não
ficar de conchinha...

Na palma da mão a linha da vida

e uma ferida que não

é tua.

segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Poeta não se interpreta.

segunda-feira, 15 de outubro de 2007

domingo, 14 de outubro de 2007

Columbia Pictures Presents

Libertad!

A cena da revolução
me mastiga neurônios

Viver com segurança
ajoelhados sob o corpo do vizinho

Por um copo d´água
os miolhos fritos servidos à mesa
alimentam famílias que se despedem
porque podem não voltar

A cena da revolução é limpa
Chorar pelo sangue derramado
sentadas bundas gordas nas cadeiras do senado

O giro da máquina capitalista bate plim
A cena da revolução é clara.

Adolescer




Eu gosto de sentir o cheiro das outras primaveras.

O teu, especialmente, teima vir com um vento ou outro lembrando minha máscara perdida.

Como segue doce teu cheiro...

Tão suave me faz procurá-lo no instante em que o sinto. Desparece.

Vez que outra no caminho de casa ou nos corredores do prédio enquanto levo meu trabalho a sério.

Meu Deus! Como te levei a sério...

Teu cheiro as vezes entra no elevador com qualquer outro alguém que não me chama a atenção. Sobe comigo e desce...e vai.

Se foi.

Vem e vai teu perfume doce e me faz adolescer efervescente. Rapidamente evapora.

Teu cheiro é volátil e me explode como explodiam aquelas primaveras em nós.

Teu cheiro é vivo e beija meus lábios e rouba beijos meus em público.

Ninguém vê. Eu sinto.

Teu cheiro não fica mais na minha pele como ficava depois que deitava sobre mim...

Teu cheiro.

Como pode teu cheiro de menino ainda me encontrar?

Que venham as primaveras.

Teu cheiro...

É puro desatino.

Primavera de 96


segunda-feira, 1 de outubro de 2007


Negue!

Negue minha ausência tua amada,
filho da lua,
de tantas amadas.

Diga da palavra na palavra:
fome,
vontade,
desejo.

Esqueça!
Os demônios. A graça. O beijo. A boca molhada.
Todos voltam pra casa.

Ardem:
boca,
beijo,
pranto!


Pise longe sempre.
Secam, pois...

Passa!
Amor por amor, como palavra é palavra.

Brincadeira?
Bons modos?
Longe...
Esqueça o altar.


Esqueça!

Diga que ao coração pertenceu, não diga dos gostos e dos desgostos. Morrem bom senso e bom gosto.
Negue dos que não têm fome, amor, pranto e covardia. E da bandeira faça...que tudo passa.



Pensando.
Sofrendo.
Boca e beijo...Graça.


Meu Deus! Sabia que ainda te amo? -acrescentou.
É. suspeitei.
Tudo passa...e como a palavra na palavra que não está em mim...

Todos os demônios voltam pra casa.

Foto: Champain- Paula Gastaud

terça-feira, 25 de setembro de 2007

Oh, amigo!
Eles fazem as coisas lentas.
Dinheiro
arte
um coração partido.

Aonde você quer ir...
Senhor, por favor, para o hotel, zona rosa.
Eu cheguei aqui...
Oh, senhor!
Eu corri, mas o estrago ja estava feito.
Tenho milhas para desaparecer.
E meu amor, ele nunca virá.
Eu olho para o céu...
Eu estou exausta e bebo uma tecate com limão

Pensando em você sob o luar mexicano
Pensando em você sob a lua mexicana

Senhor, vocês são sábios!
Posso ver milhões de anos
Milhões de lágrimas por trás de seus olhos
Leve-me para casa
Leve-me para a zona rosa
Mariachis e tequila
Dançarei sozinha a noite
Apenas, ás vezes, apenas um beijinho meu
Leve-me para onde eu possa esquecer
Senhor, vocês são muito amáveis!
Olho para o céu
Eu estou exausta e bebo duas tecates com limão

Pensando em você sob o luar mexicano
Pensando em você sob a lua mexicana

Eu olho para céu
Tentarei não chorar
Três tecates e limão

Pensando em você sob o luar mexicano
Pensando em você sob a lua mexicana
...
Mexican Moon- Concrete Blonde
Foto minha: Sob o céu do centrão

sábado, 22 de setembro de 2007

Nuc num nu nua

No caderno
uma leitura atrasada
uma arte rabiscada
caprichada

Nos ponteiros do relógio
uma figura atrasada
uma história passada
meia página revirada

Na fila
uma ficha corrida
um grito em silêncio
uma calça surrada

No problema
a saída encontrada
uma saia suada
uma conta mal contada

No caminho
uma flor roubada
uma senhora assustada
a nota mal dada

V ai a borboleta avoada
O lhos de pólen sob
A saga queimada


sai do lugar...

Sem goiabada nem queijo
do abraço ao beijo



Bimestre: 1º Ano:1989

Conceito: B Faltas: 1
Série: 3º Turma: B



Neste 1º bimestre demonstraste ser uma aluna interessada, participativa e bem relacionada com os teus colegas, quase sempre. Com a professora és um pouco reservada.

Participas bastante das atividades orais em aula, das aulas de música e recreação.

Há momentos em que não consegues controlar a conversa em aula e sais bastante do teu lugar.

Deves melhorar na atenção (ouvir a professora e os colegas) e teu comportamento na fila: caminhar e conversar (sem correr e gritar).

Lês cuidando bem a pontuação e entonação de voz. Procura ler num tom de voz mais alto. Na interpretação de textos, às vezes ficas insegura mas depois consegues resolver os exercícios. Procura fazê-los sozinha sem olhar para a folha dos colegas.

Na composição de historinhas ou relatos de fins de semana geralmente escreves pouco, deixando teu pensamento incompleto. Procura colocar mais detalhes!

Copias bem; sabes ser caprichosa e fazer letra bonita quando queres.

Nos cálculos e problemas estás bem e ficando cada vez mais segura ao resolvê-los.

Nos trabalhos de artes apresenta criatividade.

De um modo geral, teu aproveitamento foi muito bom. Continua nesse esforço e interesse!

Um beijo!



Bimestre: 3º Ano:1989
Conceito: B Faltas: 4
Série: 3º Turma: B


No 3º bimestre foi bom o teu interesse e participação nas atividades. No estudo dos animais fizeste boas leituras e pesquisas e trouxeste o material solicitado (gravuras, sucata), o que fez com que teu aproveitamento fosse maior.

Também nas aulas de religião, Educação física e Música, demonstraste interesse.

Nos trabalhos de artes és criativa e caprichosa e o resultado final é muito bonito.

Nos cadernos és caprichosa e tua letra é linda. Não conseguiste ainda usar as linhas corretas quando copias ou escreves.

Na leitura e interpretação de textos geralmente tens facilidade; quando te concetras e não te atrasas, acertas a maioria dos exercícios.

Na composição de historinhas és criativa, usas um bom vocabulário e seqüência. As vezes, apenas, escreves pouco. Na pontuação dos diálogos estás usando corretamente o travessão.

Nas 4 operações estás precisando exercitar teu raciocínio diariamente, pois te atrasas frequentemente.

Quando consegues concluir o exercício, acertas boa parte das contas.

Nos problemas geralmente não encontra dificuldades maiores. Nos relógios encontras ainda alguma dificuldade em colocar corretamente os ponteiros.

teu rendimento no geral foi bom.


Um abraço!
Hoje revisitei a faxina
me fascina ter achado
sonhos de menina
os desenhos e os boletins
as fotos apagadas
canções em folhetins.

Hoje descobri que do passado...
fica só a poesia.



Sonhos de menina
Cecília Meireles

A flor com que a menina sonha
está no sonho?
ou na fronha?

Sonho
risonho:

O vento sozinho
no seu carrinho.

De que tamanho
seria o rebanho?

A vizinha
apanha
a sombrinha
de teia de aranha...

Na lua há um ninho
de passarinho.

A lua com que a menina sonha
é o linho do sonho
ou a lua da fronha?

O sonho e a fronha

Sonho risonho
na fronha de linho.
na fronha de linho,
a flor sem espinho.


Apanho a lenha
para o vizinho.

E encontro o ninho
de passarinho.

De que tamanho
seria o rebanho?

Não há quem venha
pela montanha
com a minha sombrinha
de teia de aranha?

Sonho o meu sonho.
a flor sem espinho
também sonha
na fronha.

Na fronha de linho.

quarta-feira, 5 de setembro de 2007



tudo e o que eu não quero deixar pra trás...







Foto minha em Halfmoon Beach

segunda-feira, 27 de agosto de 2007

o velho novo fuso atrapalha
as pampas

quinta-feira, 2 de agosto de 2007

Plano A

Posso voar e me arremessar ao chão Ser presa fácil da minha covardia
Envolta pela pele desejada Um lápis negando a caligrafia

Plano B

Posso voar e me arremessar ao chão Ser presa fácil da minha
covardia Envolta pela pele indesejada Um lápis gritando pela tua
caligrafia

domingo, 15 de julho de 2007

Quando você falta
seu nome
fica escrito
no segundo travesseiro
ele me ensina
que você retorna
quando apago a luz


Diego Petrarca

domingo, 24 de junho de 2007

desnaturada
minha ausência
é cifrada

Entende?

Gm D/F# Fm7 Eb6/9 Ab7+ F/A
O meu amor tem um jeito manso que é só seu
E que me deixa louca quando me beija a boca
minha pele toda fica arrepiada
E me beija com calma e fundo
Até minh'alma se sentir beijada, ai

Gm D/F# Fm7 Eb6/9 Ab7+ F/A
O meu amor tem um jeito manso que é só seu
Que rouba os meus sentidos, viola os meus ouvidos
Com tantos segredos lindos e indecentes
Depois brinca comigo, ri do meu umbigo
me crava os dentes, ai
sou sua menina, viu?
E ele é o meu rapaz
Meu corpo é testemunha do bem que ele me faz

sexta-feira, 4 de maio de 2007

Sede de maio

Gamboa- Paula Gastaud

Por onde você andou?
numa cidade chamada SEDE NOVA
Que espécie de coisas você andou vendo por aí?
vi campo, vi poesia,horizonte, vi que gosto de ti
que preciso me cuidar mais
Que bom que tenha visto tudo isso
acho que você deve tomar um café forte ou um chá...intuição
Você está meio engraçado
eu, é? por falar nisso, passou a tpm?
Achei que estivesse passando mas tive uns faniquitos no trânsito
minhas mensagens te fizeram sentir o quê?
humm...Um horizonte de aquarela
Fiquei abobada, confesso
eu estava numa cama de hotel e botei as minhas mãos sobre o coração
e procurei sentir ele
Pois é...você tão longe
Parecia susurrar aos berros aquilo tudo no meu ouvido
eu preciso te fazer escutar uma música
Eu quero
...
boa noite, Catarina.
Boa noite, Augusto.

domingo, 25 de março de 2007

Colazione

E quando o coração reage
à frieza insone travestida
cai muito bem
um vento
um sopro
um beijo de olá
a um beijo de despedida:
Buon Appettito!

terça-feira, 20 de março de 2007

Óia a vizem fazendo shake do Rilke! Palmas!




POESIA


Palavraria Livraria-Café e Cosac Naify convidam parao lançamento do livroRilke shake
Angélica Freitas
A poeta gaúcha, que estréia com este volume, é uma autora em cuja obra o humor carrega uma dimensão trágica, de tristeza e deslocamento. É notável o espírito profanatório com que relê a tradição poética que a formou, à qual dedica, mais do que discursos laudatórios, uma língua ferina.
Coleção Ás de colete. Co-edição: 7Letras
Terça-feira, 20 de março, às 19:30h
Palavraria Livraria-Café
Rua Vasco da Gama, 165 - Bom Fim
Porto Alegre - RS
Tel (51) 3268-4260 palavraria@palavraria.com.br

domingo, 18 de março de 2007

Como Afinar seu violão

Afinar o violão é fundamental para poder ter o som mais agradável e real das músicas, se o violão tiver o desafinado, e for tocar uma música, mesmo tocando os acordes certos, a música pode sair diferente e até desagradável.

Começar a afinar o violão:
Em primeiro lugar, precisamos de uma referência e nossa referência esta nesse link clique aqui
clique aqui clique aqui clique aqui clique aqui clique aqui clique aqui clique aqui clique aqui clique aqui clique aqui clique aqui

para pegar a referência. (para escutar esse arquivo midi basta ter window mídia player).Após baixar o arquivo e escutar, vamos para a corda referente ao som que você baixou ,que é a corda Lá(5º corda de baixo para cima).Agora tente colocar a corda Lá com o mesmo som do arquivo que você baixou girando a tarracha do violão.

Após colocar a corda lá com o mesmo som que você baixou, vamos para a segunda etapa que é afinar a corda Ré(4º corda de baixo para cima).Com o dedo na 5º casa do traste do violão na corda Lá(5º corda) e com a corda Ré(4° corda) solta, toque as duas cordas juntas até o som das duas fiquem iguais, lembre-se, colocar o dedo na 5º casa da 5º corda bem firme. E não toque de jeito nenhum outra cordas somente as duas.


ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh

Mexa a tarracha da 4° corda até que o som das duas notas fique igual.
Bom , agora temos duas cordas afinada, a Lá e a Ré ou a 5º e a 4° corda de baixo para cima.Vamos então afinar a corda Sol(3º corda de baixo para cima) seguindo os mesmos passos que afinamos a Ré. Com o dedo na Ré na 5º casa do traste do violão e com a 3º corda solta vamos tocar até o som das duas tocadas juntas se iguale mexendo a tarracha da 3º corda do violão.
Agora temos 3 cordas afinadas, vamos afinar a corda Si(2º corda de baixo para cima). Essa usa o mesmo sistema anterior, porém ao invés de segurar a 5º casa da traste do violão, vamos colocar o dedo na 4° casa.Então coloque a o dedo na 4º casa do Sol e com a 2° corda solta, faça que as duas notas tenha o mesmo som mexendo a tarracha da 2º corda do violão.
Afinando a corda Mi(1º corda de baixo para cima) usando o mesmo sistema anterior segurando a 2º corda na 5º casa do traste do violão girando a tarracha da 1º corda até que o som das duas tocada junta pareçam iguais.
E por ultimo afinando a corda Mi Grave que é a 6º corda de baixo para cima. Ela tem o mesmo som da corda Mi porém a 6º é grave e a 1º é aguda. Com as duas cordas solta, toque e mexa a tarracha da 6º corda até que o som fique igual.

ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh

segunda-feira, 26 de fevereiro de 2007

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quinta-feira, 15 de fevereiro de 2007

Eu vou sentir muita falta de vir aqui
Poucos dias são longos dias
E já que decreto férias coletivas da minha página
pra quem não é poeta
poesia


Fica aquilo que é suficiente depois do exílio
Do gostoso gosto de estar exilada
da tua poesia:

  1. as sereiassão serpentes sábias passam sal nas coxas e sonham usam saias de sol e sorriem saem dos mares e saboreiam homens
  2. http://customizandosilencios.blog.terra.com.br/

e só o um basta.

quarta-feira, 14 de fevereiro de 2007

Para Rodrigo M.

Tino

Perdoa meu jeito de dizer
Perdoa ter mudado

Esquece

Eu só brinco de ser
O que fomos

Lembra

Afinal daquele jeito não dava
Éramos feito não sei quem sou

Hoje
feito afeto
Somos bem feitos
Do "amor"


Seguros que só sãos
Tão sãos que tão sós

Somos
Eu e tu
Somos nós.

terça-feira, 13 de fevereiro de 2007

Medaigual

Assim estou sem ti
Para C.

Solto como um lago pelas ruas encharcadas
Cego como a lua pela noite amanhecida
Preso como o sangue em tua veia estraçalhada
Seco como a água da tua boca escarnecida

Morto como a vida em tuas mãos encalacrada
Lento como a lágrima que fecunda a tua ferida
Vivo como a morte de uma flor pra namorada
Belo como o grito na moldura emudecida

Santo como um lobo pela lua abandonado
Calmo como um arco pela flecha entorpecido
Doce como um rei pelo trono mutilado
Preso como um louco pelo crime absolvido

Livre como o leite pela boca derramado
Salvo como a bala que furou o teu vestido
Crente como o verbo pelo medo envenenado
Casto como o fruto de um delírio apodrecido

Assim estou sem ti
Como um pássaro em chamas
Sem ti

Fabio Godoh
para mim!

domingo, 11 de fevereiro de 2007

Pros que não vão

vão é tudo



que


não for prazer


repartido prazer


entre

parceiros




vãs

todas as coisas que vão


Leminski

Da ausência

Não tinjo meus cabelos de fogo
Me acendo no teu oi mudo
Me busco. Me acho.

Esqueceu sua senha?



Também conhecido como papel opaco manteigueiro é um papel de cor branca, vendido em rolos ou folhas, utilizado para fins culinários.


Manteiguitto é um produto versátil e útil para o dia-a-dia no preparo de alimentos. Pode ser usado no freezer, microondas e forno convencional. Manteiguitto é fabricado em papel 100% biodegradável.


Coloque papel umedecido e corte as bordas .
  1. faça um ligeiro corte no lado.
  2. enrole-a com cuidado: compactando bem.
  3. Envolva o rocambole em papel-alumínio.

    Das coisas, das gentes e dos dias: marcas d´água entre a espuma.
Papel manteiga para embrulhar segredos.

Is your birthday, is my birthday too.

Mais um ano se passou
Um ano todo se passou
Não foi um ano fácil
Talvez foi um ano que não passou
não “andou...


Mas os outros: Ah, os outros...
Também não foram fáceis os outros anos.


[Lembra:]

Lembra de uns anos atrás
Quanto carregam dificuldades esses anos que passam
Rupturas, inflação

Seja inverno
Seja verão


Lembra de quando eras bem jovem
A saúde
a leveza
o riso
A VIDA


Mas lembra o que não tinhas naquela época
Lembra o quanto foi difícil ficar só...


Jovem
cheia de sonhos
cheia de ceias
De medos e algum desespero


As crianças correndo a volta
Enchendo a mesa
A casa
O coração


Lembra que nem sempre as crianças podiam ficar
E às vezes...lembra também que era preciso que fossem

Ora como são difíceis os anos passando
[Lembra]
a memória inclusive vai se modificando

Pensar que a vida passa sem que precisemos pensar nela
A vida vai e vem

Sempre há um aeroporto a espera
Sempre há um navio no mar
Sempre há trilho para o trem


Não
A vida não é fácil
E nunca foi fácil se adaptar a ela


Não é fácil constituir família
É difícil manter uma família bela


Lembra, bisa...
Lembra da tua história
Puxa da tua memória


Lembra de quantos rostos já sorriram para ti
Lembra das conquistas dos filhos
Das pessoas se engendrando em ti

Lembra, Bisa, quantos foram os pratos preparados por ti à mesa
Lembra de todos os carinhos que já recebeste


[Lembra]
é difícil lembrar das coisas todas

Mas lembra
Lembra bisa...


De todas as sementes que plantastes
Quantas flores já regaste
E quando amores conquistaste

Difícil lembrar de tudo
Difícil dimensionar o todo

Pensar no amor solto
Livre e solto
Pulando pela tua genética
Deixando a vida
SIMPLESMENTE POÉTICA



Bisa...
Lembra do meu sorriso sempre que precisares de um sorriso


Eu te amo muito. Obrigada.

Feliz natal.


Chinelinho de Praia


It´s good to be here
Let´s have another...
Beach and Beer
Foto de Paula Gastaud

Hai-Cai2

Tua rima
Não sei onde começa
Nem onde termina

Hai-Cai

Tua rima
Não sei onde começa
Nem onde termina

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